A edição 22-23 da Taça Intermunicipal MKA apresenta algumas novidades em relação à 2.ª edição, interrompida por causa da pandemia.

    A competição que agora inicia então regressa ao formato inicial com equipas dos municípios de Famalicão e da Trofa (dada a ausência de competições concelhias de futsal em Santo Tirso), envolvendo três escalões: Seniores Masculinos e Seniores Femininos e Veteranos Masculinos.

    O escalão de veteranos masculinos jogam no dia 18, enquanto os seniores masculinos jogam a 1.ª jornada apenas no dia 26. Por definir estão ainda as datas dos seniores femininos, escalão que contempla apenas equipas que militam na Trofa.

    Na edição 22-23 marcam presença 8 equipas de cada escalão, sendo 4 de cada Município. As equipas foram divididas em duas séries, sendo os jogos a realizar a duas mãos, uma das novidades no formato organizativo. Os primeiros classificados de cada série defrontam-se numa finalíssima, marcada para o dia 3 de junho de 2023.

    Em seniores masculinos participam a Outeirense, Aderm, S. Martinho e Acura, de Famalicão. Já oriundas da Trofa, estão as seguintes coletividades: Casa do FCP da Trofa, Paradela, Covelas e Guidões.

    Em veteranos, voltam a competir nesta edição o Covense, o Grac, o S. Mateus e o Cajada, do lado famalicense, enquanto que as equipas apuradas da Trofa são o Team Lantemil, S. Romão, AB92 e Alvarelhos.

    A competição feminina será disputada por 10 equipas: Coronado, Inter-Milheirós, Alvarelhos, Rebordões, Vermoim, Malta, Fornelo, CD José Lopes, Maganha e Guidões.

    Os seniores masculinos entram em campo dia 26 de novembro com as seguintes partidas: Série A – Aderm vs Outeirense; Casa FC Porto vs Acura; Série B – Covelas vs Guidões; S. Martinho vs Paradela.

    Na apresentação desta edição, realizada em Famalicão, o vereador do Desporto na Câmara de Famalicão, Pedro Oliveira, sublinhou que o retomar desta competição extra-concelhia indica tratar-se de um “projeto consolidado”, que valoriza o desporto de Famalicão e da Trofa.

    “Quer a AFSA quer a AFPT sentiram-se com vontade de abraçar este projeto conjunto e em boa hora o fizeram, porque o que acaba por acontecer é que aquela paixão e emoção que acontece nos jogos do concelhio, quer em Famalicão, como na Trofa, vão ser transportadas para uma dimensão supra-concelhia, permitindo às equipas vivenciarem novas experiências e diferentes competições”, referiu o vereador, notando que o município que representa associa-se ao projeto e reforça, com a sua presença, o apoio que tem sido dado às competições concelhias. “Continuaremos com esta relação estreita de colaboração”, disse Pedro Oliveira, deixando o “agradecimento vincado aos responsáveis por isto tudo: os clubes, os dirigentes, os atletas e os treinadores pelo contributo inestimável que dão ao desenvolvimento e à promoção do nosso território. Desejo que seja uma excelente Taça Intermunicipal e que no fim acabe por vencer o melhor”.

    Já Márcio Sousa, presidente da AFSA-Associação de Futebol Salão Amador de Famalicão destacou o importante apoio da empresa famalicense MKA que empresta o seu nome à competição e mostrou-se satisfeito com a experiência realizada nas últimas duas edições. “O que está para trás, apesar de ainda ser curto demonstra que esta foi uma boa aposta”, frisou o dirigente, agradecendo a disponibilidade do concelhio da Trofa para embarcar em mais este projeto. Por fim, Márcio Sousa explicou que, infelizmente, o campeão concelhio (de seniores e de veteranos masculinos – AD Pedome) não marca presença nesta competição em virtude dos maus comportamentos dos seus adeptos e que levou o Município da Trofa a não permitir o acesso dos mesmos aos seus pavilhões.

    Por seu lado, Madalena Azevedo, presidente da AFPT-Associação Futebol Popular da Trofa estendeu os agradecimentos à empresa MKA e corroborou das palavras do seu homólogo famalicense. “Sabíamos que este era um projeto com pernas para andar e com sucesso garantido e o tempo tem-nos dado razão. Por isso contem connosco para lhe dar continuidade”, vincou a dirigente, frisando que a instituição foi forçada da “vedar a presença da AD Pedome durante algum tempo, na medida em que os pavilhões que usamos são propriedade do município”.